Mãe, um ser redundante.

Juro que quando me propus a escrever este blog, prometi pra mim mesma não ser redundante. 

Aquele blá blá blá de repetir histórias, conversas, textos... 
Mas, o simples fato de ser mãe, já me torna um "ser" redundante. 

Que mãe não vive falando dos filhos? Que mãe não adora contar as últimas peripécias de seus amores? E que mãe não sofre horrores quando eles adoecem?

Na última semana, em um dia bem importante pra mim profissionalmente, recebi uma ligação da escolinha dos meus filhos, dizendo que o Stefano estava com febre. Quase surtei! Não tive como abandonar o trabalho e sair correndo para encontrá-lo, não consegui falar com meu marido na hora em que eu mais precisava... enfim. Você que é mãe e está lendo este texto, deve imaginar tudo que passou pela minha cabeça.
No fim das contas, deu tudo certo. 
Fui buscar o Stefano e a Olivia, e levei minha prole sã e salva pra casa.
Em parte. Claro que a virose estava conosco! Mais precisamente com o febril príncipe Stefano.
O nome do mal que o acometia? "Gengivoestomatite Herpética". Além do nome feio, claro que os sintomas não são nada agradáveis. Um monte de bolhas na boquinha, dor, febre, irritabilidade, falta de apetite... E o que a gente faz, mamãe? Salvem os analgésicos, antitérmicos, a fé (tem que rezar muito!) e o tempo. Em alguns casos, este tipo de virose pode durar 12 dias! Graças ao Papai do Céu, que ouviu minhas preces, e claro, a Doutora Clarissa, a gengivoestomatite herpética do Stefano está indo embora...
E hoje pude vê-lo novamente assim:
Sorrindo pra mim!